Francisco de Assis Pereira, conhecido como Maníaco do Parque, é um criminoso brasileiro que estuprou, torturou e matou pelo menos seis mulheres e atacou outras nove no ano de 1998. O referido Parque é o Parque do Estado, situado na região sul da cidade de São Paulo. Nesse local foram encontrados vários corpos das vítimas.
Francisco de Assis Pereira sofreu traumas sexuais em sua infância. Pelo fato de uma tia tê-lo molestado quando criança, ele obteve obsessão por seios. Quando adulto, sofreu traumas como ser seduzido por um patrão (o que levou a obter desejos homossexuais) e uma gótica teria quase arrancado seu pênis com uma mordida, fazendo que o mesmo tivesse medo da perda do membro viril.
Antes de cometer seus crimes, Francisco também mostrou seu lado psicótico ao bater constantemente em Thayná, um travesti com quem viveu por mais de um ano, da mesma forma que batia em mulheres que sobreviveram a seus ataques.
Na época que começou os assassinatos, Francisco trabalhava como motoboy. Antes de ser preso e julgado ele já havia sido detido como suspeito, porém liberado. Quando viu que estava sendo procurado, fugiu para Iaqui (RS).
Ao desaparecer, deixou apenas o jornal e um bilhete escrito “Infelizmente, tem de ser assim.” sobre a mesa. Lamentava ter de ir embora, pedia desculpas pela forma repentina da partida.
Ao quebrar o encanamento de um vaso sanitário da empresa, o ex-chefe de Francisco encontrou num cano um bolo de papéis queimados, misturados a restos de um churrascos, e a carteira de identidade de Selma Ferreira Queiroz, vítima de Francisco, cujo cadáver a polícia encontrou no Parque do Estado.
Durante a fuga foi denunciado e preso, sendo enviado para São Paulo. Após ser capturado pela polícia, o que mais impressionou as autoridades foi como alguém feio, pobre, sem muita instrução, e sem armas conseguia convencer as mulheres a subir na garupa de uma moto e ir para o meio do mato com um homem que tinham acabado de conhecer.
O Maníaco do Parque, no interrogatório falou que convencê-las era muito simples. Bastava falar aquilo que elas queriam ouvir. Francisco cobria todas de elogios, se identificava como um caça-talentos de uma importante revista, oferecia um bom cachê e convidava as moças para uma sessão de fotos em um ambiente ecológico. Dizia que era uma oportunidade única, algo predestinado, que não poderia ser desperdiçado.
Algumas vítimas foram: Elisângela Francisco da Silva (21), Raquel Mota Rodrigues (23), Selma Ferreira Queiroz (menor de idade), Patrícia Gonçalves Marinho (24).
Pereira chegou a ser dado como morto numa rebelião de presos ocorrida em dezembro de 2000. Mas, após uma série de desencontros, a direção da cadeia confirmou que o motoboy, jurado de morte pelos outros presos, estava vivo. Condenado a uma soma de 270 anos de prisão, Francisco diz que hoje é um homem guiado pela palavra de Deus e se considera normal. Segundo ele, está vivo em razão da fé e também pelo “elo de amizades” que construiu. O que fez no passado não teria sido fruto de sua própria vontade e sim de “uma coisa maligna, maldita”. Jussara, sua mulher que o conheceu por carta dedica seu tempo com a tentativa de solucionar seus problemas jurídicos.
Uma foto de tal psicopata:
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